ARTIGO - Títulos de matérias não têm ponto no final nem artigos no início. Que regras são estas?

Por Marcos Lock*

Tradicionalmente no jornalismo não se finalizam os títulos com ponto final. Por que afinal isto acontece se o título em geral é uma frase completa? A explicação técnica, segundo alguns autores, seria esta: o título, que deve ser uma síntese da notícia a seguir, tem uma função introdutória e chamativa.

Assim, tudo se passa como se no fim do título houvesse dois pontos, que serviriam para introduzir a matéria com as demais informações. Como o jornalismo prima pela objetividade, os dois pontos ficam omissos e nunca aparecem.

Certamente, este mesmo critério de simplicidade também foi o responsável por suprimir os pontos finais das legendas, dos sub-títulos e dos “olhos”, muito usados em entrevistas tipo “pingue-pongue”. No entanto, são admissíveis outros sinais de pontuação no fim do título como a interrogação, a exclamação e as reticências, todos em casos muito específicos.

No interior do título é de certa forma comum encontrarmos o uso da vírgula, das aspas (simples e duplas) ou mesmo dos dois pontos. Em uma única e rápida visita ao site do jornal “O Estado de S. Paulo”, achamos estes títulos com pontuação interna: 1) Juiz autoriza ouvir Dilma sobre ‘compra’ de MPs [aspas simples] 2) Com 0,9º C a mais, 2015 é o ano mais quente da história [vírgula] 3) Lula: “Não tem uma viva alma mais honesta que eu” [dois pontos e aspas duplas] 4) “O negócio do Collor é dinheiro”, afirma Cerveró [aspas duplas e vírgula].

ARTIGOS — Títulos jornalísticos têm outra particularidade: eles não começam com artigos definidos. Numa determinada edição on line da revista Veja havia, por exemplo, este título: Rainha abre as portas do Palácio de Buckingham para visitação...on-line [eis as reticências aí presentes]. No entanto, no texto logo depois aparecia o artigo definido bem no início: A rainha Elizabeth II franqueou que o interior do Palácio de Buckingham possa agora ser explorado pelos internautas.

Essa supressão do artigo não ocorre desde sempre. Salvo engano, ela é simultânea à introdução do estilo com influência norte-americana, que incluiu a preferência pela ordem direta e o uso do verbo no tempo presente nas manchetes, além da impessoalidade do relato jornalístico.

A moda pegou e hoje praticamente não se vê título de matéria iniciado com artigo, seja ele definido ou indefinido. Tal “regra” certamente teve decisiva influência na produção do título a seguir: Nevasca em Alpes paralisa estradas e lota abrigos. “Em Alpes”? Não soou bem.

O nome Alpes deve ser apresentado sempre com artigo [a menos, como já disse acima, que essa palavra inicie a manchete], o mesmo ocorrendo com os Andes e os Pirineus. Então, neste caso, o normal seria: Nevasca nos Alpes paralisa estradas e lota abrigos. Se fosse no início poderia ser, sem o artigo: Alpes são invadidos por alpinistas em busca de aventuras neste verão.

*Marcos Lock é Jornalista profissional, professor universitário e graduando do curso de Licenciatura em Língua Portuguesa e suas Literaturas, da Universidade Aberta do Brasil/UNIR.

Dashboard: o que é, como fazer e 5 principais ferramentas

Fazer a gestão de dados das principais áreas do negócio (e do desempenho da empresa como um todo) é essencial para o sucesso de qualquer iniciativa empresarial. Sem dados, não há controle. Sem controle, não é possível crescer.

Mas não basta ter todos os dados necessários para a gestão: é preciso apresentá-los para os tomadores de decisão e para todos os colaboradores de uma forma simples, rápida e que possa ser entendida rapidamente. É aqui que entra em cena o dashboard.

O dashboard é uma ferramenta que ajuda as empresas a terem acesso a informações em tempo real, com gráficos, indicadores e outros dados. Por meio dele, é possível compreender o desempenho do seu negócio e comunicar essa informação com a profundidade necessária para cada grupo de pessoas.

Além disso, um bom dashboard traz insights para entender as razões para o desempenho (seja ele bom ou abaixo das expectativas) e orienta futuros investimentos e iniciativas.

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O que é dashboard?

Podemos definir o dashboard como um painel de informações, indicadores e métricas relevantes para o funcionamento de uma empresa, de uma área do negócio ou mesmo de um processo dentro de uma área.

Sua grande vantagem é apresentar os dados de forma visual e prática. Assim, quem acessa essas informações entende rapidamente o que está acontecendo e otimiza seu tempo e esforço para se concentrar no que realmente faz a diferença para o negócio.

Um dashboard usado na produção de uma fábrica, por exemplo, pode informar qual é o número de peças produzidas e se esse número está acima, abaixo ou dentro da meta estabelecida. Quando usado na gestão dos estoques, pode mostrar o nível dos principais insumos e como eles estão se comparados às necessidades dos próximos 7 dias.

Na área financeira, por sua vez, pode mostrar o fluxo de caixa da companhia e comparar com o mesmo período do mês ou do ano passado. Isso permite que o gestor, só com uma olhada, saiba se é preciso tomar alguma atitude ou se está tudo bem com esse aspecto da empresa.

Geralmente, um dashboard é configurado para apresentar dados analisados em tempo real. Dessa forma, eventuais problemas podem ser detectados com mais agilidade e é possível tomar ações corretivas. Isso é especialmente importante em áreas mais “nervosas” do negócio, como vendas, marketing e produção.


Fonte: Blog Locaweb

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