Calcular corretamente os impostos, gastos operacionais e o custo do produto podem dar resultados acima do esperado para quem vende online.
O preço e a facilidade são os principais fatores que fazem o consumidor brasileiro decidir pela compra na internet.
Por isso, cuidar do preço é fundamental. A primeira coisa é projetar um preço final de venda e depois ir deduzindo. Primeiro impostos, depois custo de venda, que inclui o marketing e a comissão do marketplace.
Também é importante calcular o custo operacional. Nele entram todos os gastos que a empresa tem para funcionar, como funcionários, logística, armazenamento, aluguel e contas de luz.
"O custo operacional é onde mais dá para mexer. Então você pode ir aumentando seu faturamento ou reduzindo despesas, que é onde você mexe nessa conta", explica o consultor Frederico Flores.
O empresário Rodrigo, que possui uma loja virtual de autopeças, investiu para diminuir os gastos com as trocas de produtos que chegavam quebrados no cliente e assim ter mais lucro.
"A gente usava um tipo de saco bolha e dependendo da região onde vendíamos esse bolha chegava murcha. Ai começamos a mapear isso e trocamos por uma máquina que ela amassa o papelão para poder preencher o espaço. E, com isso, eu consegui reduzir o custo de embalagem, reduzi as despesas de reversa, porque os produtos diminuíram consideravelmente a quebra", explica Rodrigo.
Para o consultor Frederico Flores, a melhor forma de reduzir o custo de operação em um e-commerce é investir em tecnologia. "A forma mais eficiente para reduzir custos da sua operação é investir em softwares que integram toda a operação, investir em automação para que a tecnologia te ajude a reduzir o custo operacional. E dá para fazer milagre com tecnologia sim", diz o Frederico.
Após retirar impostos, custo de venda e custo operacional, também é preciso tirar do preço projetado o custo do produto, que é o que você pagou ao fornecedor por aquele item. Após fazer isso é possível chegar ao lucro. Mas caso a conta dê negativa e um aumento de preço estiver fora da realidade pela competitividade do mercado, talvez seja melhor desistir do produto.
Por Juliana Munaro - PEGN
Postado por Humberto Ferreira, acadêmico de Jornalismo e Músico.
Postado por Humberto Ferreira, acadêmico de Jornalismo e Músico.