Estar presente na internet, há pouco tempo, era sinônimo de novidade, hoje, contudo, é uma exigência que deve fazer parte da estratégia de qualquer empresa. Por isso, ao pensar na construção de qualquer produto ou serviço, seja físico, seja digital, ou ambos, é preciso pensar em uma estratégia utilizando-se do poder da tecnologia.
Hoje, se você possui uma loja física de varejo, os clientes buscam informações sobre a sua loja antes de comprarem qualquer produto, verificam as que os clientes fazem (o que os outros clientes dizem???) sobre o seu estabelecimento em relação ao local físico, ao atendimento e aos produtos que você oferece. Tudo isso é feito através da internet, por meio de buscas no Google, busca do seu site, da página da empresa no Facebook, ou do perfil no Instagram, por exemplo. Portanto, estar presente nestes meios pode ser oneroso, mas traz enorme recompensa, pois garante a autenticidade e o posicionamento da sua empresa nos canais digitais.
Não podemos mais desprezar os canais digitais.
Os clientes estão o tempo todo construindo a reputação das empresas e das marcas. O uso das ferramentas digitais está mudando a maneira como descobrem, avaliam, compram e usam os produtos, bem como compartilham, interagem e mantêm-se conectados com as marcas.
Durante a compra, a tecnologia também se mostra essencial, podendo ser útil através de um atendimento mais personalizado, a partir de dados obtidos do cliente que chegou a loja, ou através da atualização em tempo real dos preços, sendo capaz de compensar possíveis perdas, ou de determinar os descontos a serem oferecidos em alguns produtos.
Outro momento em que a tecnologia pode ser uma estratégia é durante o pagamento da compra, no qual é possível utilizar meios inovadores, como pulseiras de pagamentos, ou até mesmo bitcoins (moedas virtuais). Além disso, pode ser um momento vantajoso para a criação de um programa de fidelidade, por meio de um aplicativo que atualize automaticamente quando a compra for confirmada, por exemplo.
Após a compra, através de análises de dados e benchmarking, a tecnologia pode ajudar as empresas a reconhecerem as necessidades de compras dos clientes, bem como identificarem os momentos oportunos para lhes oferecerem promoções ou descontos que possam fazer com que os clientes retornem à loja, ou seja, criam uma conexão mais próxima com os clientes.
Esses são alguns exemplos da utilização de produtos digitais. Um produto digital é um produto construído com base nas tecnologias existentes, de forma a estender e melhorar a proposta de valor, ou seja, a percepção de valor por parte do cliente.
Devemos sempre lembrar que a tecnologia é um meio que possibilitará chegar ao objetivo desejado, nunca será a solução mágica.
Ao pensar em construir um aplicativo, por exemplo, deve-se pensar nele, estrategicamente, como uma ferramenta de engajamento e relacionamento para o seu negócio, permitindo trabalhar a fidelização dos clientes e o fortalecimento da marca. Da mesma forma, para construir um e-commerce, é preciso planejar: “quero construir uma loja virtual que seja mais um canal de vendas”, ou “quero que seja somente um catalogo para que meus clientes possam conhecer os produtos que vendo”.
Para auxiliar na construção de um produto digital utilize as 3 perguntas abaixo, elas contribuirão para a melhor definição do produto digital e para o seu sucesso:
1- Qual o produto a ser desenvolvido? É um produto físico ou digital?
2- Qual o objetivo de negócio deste novo produto, ou seja, você busca lucrar mais, aumentar o número de vendas, aumentar o número de curtidas na página do facebook?
3- Para qual segmento de clientes será oferecido este produto? Isso ajudará a entender quais os hábitos do perfil de clientes e assim facilitará o processo de divulgação e adoção do produto.
Por isso, antes de pensar em qual é a melhor tecnologia a ser utilizada, pense no que você deseja para o seu negócio. Assim, você será mais assertivo na construção da melhor solução para o seu negócio e para o seu cliente.
Postado por Humberto Ferreira, jornalista e editor deste Blog, com base no texto de Cezar de Sousa Macegoza - Diretor Executivo da OniQ.