Estudo mapeia melhores cidades para os empreendedores
Se você está buscando um bom lugar para começar um negócio, saiba que Florianópolis é a cidade brasileira com ambiente mais favorável para empreendedores. É o que revela o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), recentemente divulgado pela Endeavor, com o objetivo de aprimorar o debate sobre o fomento ao empreendedorismo no Brasil.
Baseado em metodologias internacionais, o ICE analisou mais de 50 indicadores, divididos em sete pilares: ambiente regulatório, acesso a capital, mercado, inovação, infraestrutura, capital humano e cultura empreendedora. Nesta primeira edição, foram avaliadas as 14 capitais brasileiras que possuem regiões metropolitanas com mais de 1% das empresas de alto crescimento do Brasil – ou, segundo o IBGE, as que crescem pelo menos 20% por três anos seguidos. Atualmente, há 35 mil empresas (1% do total do país) nesta categoria.
Considerada "referência nacional de ambiente de negócios", Florianópolis lidera o ranking, seguida por São Paulo (SP), Vitória (ES), Curitiba (PR), Brasília (DF). Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM), Belém (PA), Recife (PE) e Fortaleza (CE). Salvador (BA) ocupa a última posição da lista.
De acordo com o levantamento, o segredo do bom índice obtido por Florianópolis pode ser explicado pelo planejamento. Ela é líder em capital humano por reunir amplo acesso e qualidade em suas escolas e universidades e pode ser considerada um polo com mão de obra capacitada, com mais de 30% da população com diploma de graduação. Por outro lado, o ICE também aponta que os principais desafios para a capital catarinense são o "mercado restrito", "a necessidade de buscar investimento ao longo do tempo" e "a morosidade do ambiente regulatório.
Além disso, a análise final mostra que com o bom direcionamento de políticas públicas é possível arquitetar um futuro promissor para sua comunidade e assim, construir uma cidade com bom ambiente para empreendedores. “Uma cidade bem sucedida depende do alinhamento econômico, governamental e social”, conclui o levantamento.
Fonte: Renata Pessoa
