Aplicativos garantem rapidez e segurança na hora de chamar o táxi

Um dos aplicativos tem mais de cinco milhões de usuários cadastrados. Cooperativas criaram um aplicativo unificado de solicitação de táxis.

Muitos passageiros estão usando aplicativos para celular na hora de chamar o táxi. Os taxistas não estão reclamando e tem motorista que já pega corrida na hora que sai de casa. O serviço garante rapidez e segurança para quem procura um táxi.

“É a praticidade de você pegar seu celular do bolso e chamar um táxi ao invés de ficar na rua, porque várias vezes vários táxis passam direto. Acho que isso já valeria muito a pena”, afirma o passageiro Bruno Rocha, administrador de empresas.

Os motoristas também têm vantagens: “Já desço do meu prédio, no elevador, pegando corrida. Antes não, tinha que contar com cooperativa, o rádio da cooperativa”, comemora o taxista Ricardo Rossito.

Os números impressionam. Um aplicativo para táxis criado em agosto de 2012 tem atualmente 70 mil taxistas cadastrados em 100 cidades brasileiras. Por mês, são 1,2 milhão de corridas. Outro aplicativo, presente em 33 países, tem no Brasil mais de cinco milhões de usuários cadastrados.

Com a popularidade dos aplicativos, as cooperativas de táxis tradicionais foram atropeladas. Elas perderam espaço no mercado, perderam clientes, motoristas e dinheiro, mas decidiram reagir. Os usuários não querem mais telefonar para chamar os táxis, querem clicar e vão poder fazer isso através de um aplicativo unificado de solicitação de táxis para cooperativas no país. 

“Queremos otimizar estas operações e eu acredito que este seja o grande ganho para todo mundo. O taxista vai atender mais rápido, rodando menos, gastando menos pra isso. O usuário vai ter esse atendimento mais rápido porque a frota e a logística de atendimento pelas cidades em todo o Brasil geram esse up de frota para atender”, explica Abdul Nasser, do sindicato das cooperativas do Rio de Janeiro.

Para os taxistas que não usam aplicativos e nem fazem parte de cooperativa, o taxista Pedro Paulo diz que não falta passageiro: “Na rua, na calçada. É o chamado passageiro maçaneta, aquele que vai esticar a mão e vai lhe pegar na sua passagem”.

Renata Capucci - Redação Jornal Hoje

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